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domingo, 10 de novembro de 2013

Sem razão, sem titulo

Não quero conversa, quero um motivo pra ser feliz. O mundo tá tão podre... Pessoas que enganam, que iludem, que machucam. Eu quero é motivo pra ser feliz, quero um beijo na cicatriz. Quero curar essa ferida aberta, esse ciclo de socos e porradas que deram no meu coração. Vem um e depois outro e outro e cadê a felicidade? Vou atrás, pulo o muro, caio no mar, roubo um banco, beijo sapos, seja o que for. Quero é ser feliz... É tão triste assim achar maneiras pra ser feliz? É tão ruim assim? Não sei se estou feliz, há algo dentro do peito que arde, que chama, que pula feito criança. A dor deve ter passado, o fogo que queimava minha carne por dentro do meu corpo... Se apagou. E o que será feito agora? Vem outra onda de felicidade e depois? Ela volta pro mar de onde veio... A onda não fica, ela volta pro mar e a gente se acaba em felicidade enquanto a mare tá cheia, mas depois que ela seca, ficamos vazios. E a pancadaria rola, você se acaba na seca dessa felicidade, se acaba tentando achar outra maneira sem ser dessa onda. Se fode, procura mais e se fode mais e vai indo... Até a mare encher de novo e te levar, dissolvendo qualquer agonia que sentiu. As dores da seca se vão e a unica coisa que resta é a sorte de ser feliz. Depois a onda vai embora novamente, o que resta é um corpo esquelético, feito de ossos e couro, que de tanta alegria se entregou a onda e pulou pra vida eterna de ser feliz. 

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